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  • Márcia Mesquita

Enfrentar nossos medos gera um padrão mental mais forte.




Todos nós temos, ou já tivemos, muitos medos. Alguns já foram enfrentados e superados, enquanto que outros permanecem atormentando nossas mentes e nos impedem de realizações importantes. Observe bem que eu mencionei atormentando nossas mentes. Ou seja, 90% ou mais destes medos não passaram do campo mental, nunca aconteceram de fato e, provavelmente, nunca acontecerão.


A maior parte dos medos vêm de crenças limitantes, originadas de “historinhas” muito bem fundamentadas na mente, que sustentam comportamentos, decisões e um estado emocional repleto de receios ou até mesmo paralisante diante de certas situações.


Um dos principais motivos para o medo é a falta de clareza sobre algo fora ou dentro de si mesmo. Imagine-se em um ambiente desconhecido e escuro. Nesta ocasião, muitas versões - a maior parte negativas - seriam criadas em sua mente e, até que a luz fosse acesa, o medo poderia levá-lo ao descontrole das emoções e, consequentemente, a reações físicas.


Da mesma forma acontece quando, por qualquer razão, você teve uma semente do medo plantada na terra árida da mente e, por falta de um entendimento mais claro da questão, manteve cultivando a “sua verdade” sobre algo que pode incomodar, aprisionar, enfraquecer, bloquear!


Agora, volte sua imaginação no ambiente desconhecido e escuro. Não saber o que tem neste lugar é simplesmente assustador, certo? Então, imagine que a luz foi acesa e você percebe que NADA do que estava em seus pensamentos apavorantes eram reais. Você está em um lugar seguro e agradável. No entanto, seu corpo sentiu todo o desconforto e pânico da “sua verdade”, criada mentalmente.


E se depois desta descoberta, alguém voltasse a apagar a luz, como você se sentiria? Certamente, mais tranquilo. Isso porque agora sua mente já criou uma referência para o determinado lugar e o escuro não é mais tão assustador. Esta referência seria um exemplo fácil para explicar o que a Neurociência chama de caminhos ou conexões neurais, que se trata da comunicação entre as células do cérebro (neurônios), formando a base do seu funcionamento.



Geralmente, seus maiores medos são de questões criadas, mantidas e sentidas somente através do campo mental. O que significa que a constante experiência desta “verdade” criou caminhos neurais que tornam a realidade física o mais real possível. A boa notícia é que você pode mudar esta realidade, de acordo com a versão que realmente deseja viver.


Vamos supor que você tenha medo de falar em público. A melhor maneira de criar uma nova conexão neural de coragem, segurança e habilidades para realizar esta ação será justamente o ato de falar em público! E quanto mais você repetir, repetir, repetir, o receio vai perdendo força, dando espaço para a confiança e excelência.


É por isso, que ao realizar algo pela primeira vez, sentimos muito medo de não conseguir. Por falta de uma referência da nossa própria atuação, a mente pode criar diversas “historinhas” de impedimento. Lembre-se da primeira vez que você dirigiu um veículo. Provavelmente, sentiu muita insegurança, cometeu vários erros e se manteve atento a cada movimento. Muitas pessoas paralisam ou até pensam em desistir. Mas o tempo e a prática as fazem esquecer de todo o temor inicial, fazendo com que os movimentos no veículo sejam realizados de olhos fechados e a ação flua de forma natural. Justamente porque o cérebro passou a reconhecer o ato de dirigir.


Portanto, compreenda que a teoria – igualmente importante – vai levá-lo ao conhecimento necessário, mas será a atividade em prática, com ou sem medo, que vai criar as condições mais propícias para qualquer realização de sucesso. E no caso de seguir em frente seus desafios, com medo mesmo, você ainda vai criar uma conexão neural de coragem, fortalecendo seu padrão mental para outras situações, determinando quem está no controle! Mas perceba que o inverso também acontece quando se estabelece e mantém um padrão negativo.


Para ajudar na organização dos seus pensamentos sobre esta questão, faça esta autoanálise:


Permita fluir as respostas, sem pré-julgamentos. Inclusive, este exercício não precisa ser concluído imediatamente. Deixe as perguntas em aberto na mente para acessar o subconsciente, anotando todos os insights que forem surgindo no seu consciente ao longo de alguns dias. Esta simples e eficaz ferramenta vai trazer muita clareza sobre suas limitações e permitir dar os primeiros passos para se libertar dos bloqueios que o impedem de viver o que realmente deseja.


Quando você sentir que obteve suas respostas mais profundas, organize tudo e crie um pequeno plano de mudança para desafiar seus principais medos. Pode ser um de cada vez. Você decide. Inclua a busca pelo conhecimento necessário, conforme o objetivo em questão, e quais serão as ações que você vai colocar em prática. Durante o processo, faça anotações dos seus pensamentos, sentimentos e comportamentos para registro e acesso de autoconhecimento.


Quero deixar claro que estou falando de medos que limitam seu crescimento, realização de objetivos, satisfação e felicidade. É claro que há medos que nos protegem e devemos ter discernimento sobre isso.


De qualquer forma, não se sinta fraco por seus medos. Todos nós estamos em um processo de aprendizado e crescimento. Os medos fazem parte da jornada.


Não se compare a ninguém. Acolha seus temores. Entenda o que você sente e decida enfrentar seus principais desafios com inteligência, leveza e Fé. Confie no seu potencial. Sua força é maior do que você imagina.


Qualquer dúvida, informação ou comentário, envie um e-mail para insight@marciamesquita.com Será um prazer responder. E seja sempre bem-vindo por aqui :)


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